Ei, você aí, me faz um Pix aí! Esse poderia ser o refrão atualizado da icônica marchinha de Carnaval composta em 1959 pelos irmãos Homero, Glauco e Ivan Ferreira e gravado pelo cantor Moacir Franco. O motivo: O Pix tornou-se a opção queridinha dos brasileiros na hora de fazer compras.
Em 2022, a modalidade movimentou 10,9 trilhões de reais, segundo o Banco Central (BC). O sistema de transferência instantânea superou 1 trilhão de reais por mês no último trimestre do ano passado — em dezembro foi registrado o recorde de 1,221 trilhão em transações usando o Pix. O valor transacionado por Pix em 2022 é mais que o dobro do registrado no ano anterior, quando a modalidade movimentou 5,2 trilhões de reais em 9,48 bilhões de transações.
O Pix pode ser providencial quando saímos de casa sem a carteira para, por exemplo, atender a uma necessidade não planejada de adquirir algum produto ou serviço. Há algum tempo, também já pode ser utilizado em serviços de uso recorrente como Uber e iFood. Assim pode também ser um estimulador de compras por impulso. Segundo dados de uma pesquisa da Temenos, empresa especializada em software para bancos, a facilidade de acesso a contas bancárias por dispositivos móveis foi potencializada pelo advento do Pix – o meio de pagamento instantâneo já é o preferido também nas compras de impulso. Mais de três quartos (86,1%) dos entrevistados fizeram uma compra espontânea de até 1.000 reais pelo celular.
Segundo pesquisa ‘Carat Insights - Tendências dos Meios de Pagamento para 2023’, 3 em cada 4 pessoas fazem ao menos uma transação por semana com o Pix. E, nos próximos 10 anos, o levantamento mostra que o Pix deverá ser o método de pagamento preferido pelos brasileiros, com 87% dos consumidores dizendo que planeja usá-lo, seguido por carteiras digitais (80%) e pagamento por QR Code (78%).
Próximos passos do Pix
Em 2023, o Banco Central promete novidades na ferramenta. Atualmente, o Pix já pode ser usado para pagar boletos ou substituí-los com as funções QR Code ou “Copia e Cola”. O Pix Automático, uma das novidades que devem ser lançadas, permitirá aos usuários programar pagamentos recorrentes como contas de luz, água, telefone e internet, assim como se faz hoje com a conta corrente.
A expectativa do BC é aumentar a competição do Pix com os cartões de crédito e débito no pagamento de serviços como streaming, academias e até transporte público – o sistema já vem sendo testado em algumas cidades brasileiras.
Outra função que vem sendo trabalhada pelo Banco Central é o Pix Internacional, que poderá permitir transações instantâneas entre usuários no Brasil e pessoas e empresas em outros países. O principal entrave ainda é a conciliação de diferentes aparatos legais.
A Fiserv disponibiliza em seus produtos o Pix para maior comodidade de seus clientes.
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